quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cara de Médico...


Comentário de um amado professor baiano meu, Wilson Gomes:

Sim, Micheline Borges, as médicas cubanas, de fato, parecem-se com as suas empregadas domésticas. Eu também me pareço com a sua faxineira e a sua cozinheira. E, se me permite a comparação, Barack Obama também é cara dos garçons dos restaurantes que você deve frequentar, dos vendedores de coco na praia, da maioria dos presidiários brasileiros, dos desempregados e subempregados do país. 

Feita esta constatação certeira, seria legal se você se perguntasse por que é uma ilha de loiridão e alvura cercada de tantos pretos pobres por todos os lados. Será determinação do destino que estabelece que as pessoas não-brancas tenham que se tornar empregadas domésticas de michelines? Será prescrição do Oráculo de Apolo que pessoas com cara de micheline sejam jornalistas casadas com engenheiros?

Pergunte-se, além disso, qual é a magia que fizeram em Cuba para que tantos que bem poderiam ser suas empregadas domésticas sejam hoje médicas que embarcaram para este país, de saúde pública de terceira, a fim de ajudar pessoas de todas as cores que não são ajudadas pelas alvas michelines que moram ao lado.

Não, Micheline, eu não diria “coitada da nossa população” de pessoas com cara de empregadas domésticas porque serão atendidas por médicos com a mesma cara delas. Eu tenho pena é do coitado deste país, açoitado pela mentalidade-micheline, que resolve que o lugar de pessoas com cara de empregadas doméstica é na cozinha das suas casas, fazendo a limpeza ou picando cenoura para o jantar. Na falta de uma boa e velha senzala...

일본 공룡몰카1




quarta-feira, 21 de agosto de 2013

No jogo dos espelhos



"Feliz por ter uma existência, nem que essa existência fosse apenas um reflexo nos olhos úmidos de Nicole".
De F. Scott Fitzgerald em ''Suave é a noite'' (''Tender is the night''): 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cenário de sertão nordestino na Zona Norte do Rio

 - Atualizada às 
Rio - Um vazamento d’água em uma tubulação da Cedae, no subsolo da Avenida Ernani Cardoso, em Cascadura — identificado há duas semanas pela própria concessionária, tem feito com que ruas do bairro, historicamente atingidas pelo desabastecimento, tenham passado a conviver com cenário que remete às cidades do sertão nordestino, solapadas pela seca. A falta d’água castiga os moradores do bairro da Zona Norte do Rio há dois meses e produz, diariamente, uma fila de baldes em busca do precioso líquido.
Moradores formam fila de baldes na mão para partilhar água do banho comprada em carros-pipas
Foto:  Alexandre Brum / Agência O Dia
Enquanto o conserto na tubulação não vem e a água não chega às torneiras, os boletos de cobrança da companhia não param de abastecer as caixas postais, o que aumenta a revolta dos moradores.
Segundo a Cedae, o reparo depende da interdição do tráfego, em pelo menos uma pista da via, e ainda não conta com uma data acertada com a CET-Rio. As duas empresas garantem que pretendem solucionar o problema o quanto antes.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Só para a realeza...



Papel higiênico

A velha toada de criança diz que quem não tem papel se limpa com jornal. Verdade? Mais que isso. Além das notícias impressas, os seres humanos já tiveram de se virar com folhas, grama, neve, musgo, lã de carneiro e até mesmo areia.
Uma alternativa menos áspera era defecar nos rios, para facilitar o trabalho. “No Brasil, usava-se muito a palha de milho quando ainda verde. A palha seca pode machucar”, afirma a socióloga Heleieth Saffioti, da PUC-SP. Ela conta que no interior de São Paulo, nos anos 50, a folha ainda era bastante utilizada. “Até hoje, em locais como as vilas nas margens do rio São Francisco, tem gente que se limpa com folhas.”
Já reis usam o papel higiênico desde o século 14, quando o artigo foi inventado pelos chineses. Em 1391, eles produziram 720 mil folhas de papel para uso exclusivo da corte. Entre a nobreza européia, papel higiênico era um artigo que media poder. O rei francês Luís XIV (1638-1715), apesar de ser conhecido pelo tremendo fedor, era fã de pequenas toalhinhas de lã, que não machucavam seu bumbum real.
O rolo de papel higiênico contemporâneo foi obra do nova-iorquino Joseph Gayetty. Era chamado de “papel terapêutico” e já nasceu, em 1857, perfumado com babosa (a popular Aloe vera). O pacote com 500 folhas custava 50 centavos e o nome de Gayetty estava impresso em cada uma delas. No fim do século, como vários outros artigos antes restritos à realeza, o papel higiênico passou a ser fabricado em escala industrial.

Iago a Otelo sobre Cassio....



"As pessoas deviam ser o que parecem. Ou pelo menos não parecerem o que não são"
(Shakespeare, Otelo, ato III, cena 3). 

Um lembrete de Celso Jr.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SEMIÓTICA - 2013.2 (Modos de Ver)


Cronograma de SEMIÓTICA
TIJUCA – às quartas
(Livro referência: Elementos da Semiótica Aplicados ao Design, de Lucy Niemeyer)

AGOSTO
07 – Apresentação da Disciplina
14 – Capítulo 1
21 – Capítulo 2 e 3
28 – Capítulo 4

SETEMBRO
04 – Capítulo 5
11 – Capítulo 5
18 – Revisão P1
25 – P1

OUTUBRO
02 – Correção P1
09 – II Unidade
16 – Capítulo 6
23 – Capítulo 7
30 – Capítulo 8

NOVEMBRO
06 – Capítulo 9
13 – Revisão P2
20 – FERIADO
27 – P2

DEZEMBRO
04 – 2ª Chamada
11 – P6